domingo, 9 de dezembro de 2012

APOLO ARGUROTOXO E OS DEUSES DA PRATA, por Arturjotaef

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Figura 3: Athéna face au dragon gardien de la toison d'or, qui est en train de régurgiter Jason. Coupe de Douris (480-470 av. J.-C.). Restauro cibernético do autor.

Argo foi um barco gigantesco cuja construção fora dirigida pela própria Atena. Dizem uns que o seu nome significa rápido, outros que significa perspicaz. De qualquer modo, o nome está associado ao seu construtor, Argos, que tinha cem olhos, dos quais cinquenta permaneciam sempre abertos. A madeira provinha de Pélion, salvo a peça da proa levada por Atena, feita de um pedaço de carvalho sagrado de Dodona e por isso dotado do uso da palavra e do dom de profetizar. Era um navio de cinquenta remos. Nele, partiram Jasão e os Argonautas: cinquenta heróis gregos dotados de dons especiais. O destino era Cólquida, onde buscavam o poderoso Velo de Ouro.

                      < *Harki < *Wark (> «barca») < Karka < Kur-Ka

Argos < Ark(-ush) > «arca».

O mito da arca de Noé é quase uma variante plagiada do mito de Argos. Claro que uma entidade com 100 olhos não pode ser senão mítica ou uma deturpação duma arcaica metáfora. Na verdade, nem sequer tantos olhos são necessários para se ser atento e sagaz! Em linguagem matemática poderíamos concluir que era alguém que dormia com 50% dos olhos abertos ou seja, com um olho fechado e outro aberto, o que parece impossível na espécie humana, só poderá ser uma metáfora de alguém que dorme sobressaltado e da conta de tudo e, logo, o símbolo da atenção e da sageza! Pois bem, este deus era Enki, o deus do dilúvio, da «barca» de Ziusudra e da «arca» de Noé! Atena só pode ser neste caso, Anat / Istar, a filha de Enki, que veio, portanto, a ter o papel de Zeus na Grécia! Mais uma vez se comprova que os mitos são uma ruminância de outros mitos com factos lendários e semi-históricos pelo meio.

Que tinha este Argos a ver com a ver com a prata num mito cujo clímax era precisamente a demanda do velo de ouro? Precisamente isto mesmo, o facto de se tratar dum mito astrológico pois Argos ou Navio, já foi uma constelação que modernamente se classificada como constelação Quilha (Carina). Por sua vez, em honra do feito de Jasão, o carneiro da lã de ouro foi transformado na “Constelação de Carneiro”. Os mitos astrológicos estiveram relacionados com ritos de morte e ressurreição solar. O velo de ouro representaria a ressurreição solar enquanto a arca representaria o túmulo do sol que tanto poderia ser o seio nocturno da Deusa Mãe, a Noite, como poderia ser o “crescente lunar”. Portanto, Argos, a nave sarcofágica do sol seria a lua, logo seria de prata em oposição ao ouro do sol ariano! Esta oposição de irmãos gémeos astrais Sol & Lua tinha uma versão andrógina que era a dos irmãos gémeos masculinos (tempo solar ou dia / tempo lunar ou noite) que, entre outros, na Grécia foram Hermes & Apolo. Ora o mito de Argos contem uma referência a este par de deuses!

Este tesouro havia sido retirado de um carneiro de lã dourada, oferecido por Hermes a Néfele para que salvasse o seu casal de filhos da ira da nova mulher do seu marido. Néfele coloca os seus filhos, Frixo & Hele, no dorso do animal que voa e desaparece com as crianças. Hele tem uma vertigem e cai ao mar, mas Frixo sobrevive chegando são e salvo a Cólquida, onde sacrifica o animal a Zeus oferecendo a sua pele ao soberano Eetes, que o abriga. O tesouro foi então guardado no jardim de Marte e vigiado por um dragão que nunca fechava os olhos.

              < Anphal > Onfalos, o ovo místico de Apolo adorado em Delfos.

Nefer < Nefele < An-Phala > Anpaul ó Apolo

Claro que esta Nefele era a mesma que veio a ser Nefer no Egipto, variante de Neter, a Natureza que também era a noite mães dos astros, do sol e da lua. Frixo & Hele seriam formas encrípticas doutro mito astral ou noite / dia ou sol / lua.

«Freixo» < Frixo < Phur-isho < Kur-ish ó Is-kur

=> Ashur, deus solar assírio

Hele(n) < Helena < Ker-an > Selene, a lua!

Este deus deve ter tido um epíteto lunar cujo étimo mais arcaico seria Arg-, o «arguto» Argonauta. Então:

Arg-uro-doxos ó Arg-e-tlan ó Lat. Arg-entu.

A verdade é que a prata nunca foi um metal solar porque era reservado aos deuses lunares. Se Apolo era gémeo de Artemisa e esta um heterónimo de Atena podemos postular que Apolo era gémeo de Palas Atena. Como Pallas Atena foi argentina porque filha da *Kafura, a cobra do «crescente lunar» primordial, Apolo teria que ter sido um deus solar e necessariamente dourado.

*Kafura > Kakura > Kurki > Urkia > Letha.

A confusão surgiu posteriormente na época dos metais ferrosos quando ouro já não era um metal tão fascinante como na época do cobre. A correlação da parta com o ferro polido e bem temperado poder ter tido uma quota-parte na confusão. No entanto, é bem possível que Apolo, antes de ter acabado como deus solar, tenha sido em tempos um deus lunar tal como é sugerido por Apolo Lóxias Scoteinos. De qualquer modo, o étimo argos- reporta-nos para marinheiros, arcas e barcos onde o velo de ouro foi mero incidente ou meta principal de percurso e Apolo Argurotoxo vai buscar a este mitema arcaico apenas o conceito da barca solar que era o crescente lunar, e por isso argentino e prateado como o arco de flechas de prata a que Argurotoxo foi associado.

 

APOLO ARGUROTOXO

(...) And this archaic Phoebus Apollo even bears the Apollonian epithet, with which we have become familiar: argurótoxos, clip_image002 "(he) of the silver bow", which, by itself in an isolated context, would strongly suggest an identification with the lunar crescent(s). [1]

Arguro-toxos, lit. “O das estocadas «argutas» e afiadas”, facto que nos reportaria para arcaicas épocas minóica de tauromaquia real com machados duplos de prata”;

Arguro | < Harcuro < *Karkur(o)-Kaushkus ó Kurkulo, quase literalmente Hércules o esposo da hitita Kauska e, por isso, deus do facho celeste que era o sol cujos raios solares teriam sido imaginados como virtuais flechas douradas. | -toxos < tocs(os) < tokish > ishtok > Al. stock-en, «fincar» => «Estocada» ó estacada < Gót. stakka.

A única coisa que se torna estranha nesta linha de argumentação etimológica reside no facto de o grego toxos significar arco-de-setas e não «estocada». Porém, também o nome luso arco-de-setas (< Lat. sagitta) parece ser um neologismo popular à revelia da tradição de armas mediterrânica. Quer dizer que antes de ser nome grego do arco-de-setas pode ter sido nome duma arma pessoal de Apolo relacionada com a antiga arte de sacrificar touros com «estacadas e estocadas» realidade etimológica que ficou como marca semântica fóssil na língua gótica. Mas a verdade é que era com «estocadas» de «forcados» (< Lat. furcatu < Kur-ka) que se conduziam os bois aos «curros». Então o grego toxos pode ter tido uma variante thoxos relacionado com o latino docere e ter entrado na semântica grega de toxos relacionado com a direcção certeira das flechadas dos raios solares apolíneos! Assim, Thoxos, já não tão literalmente, poderia ter sido sinónimo de «archeiro certeiro». De facto, o termo doxos, da ortodoxia conserva esta etimologia de: caminho certo e verdadeiro!

A relação intuída por Patrick C. Ryan entre o argentino arco das flechas de de Apolo e o crescente lunar, com que o machado duplo dos cretenses seguramente também esteve relacionado, começa assim a afigurar-se como inevitável à luz da face nocturna do sol-posto! Ora, da mera semântica metafórica, chegamos à fonética «argentina» precisamente pelo lado pictográfico do mitema *Kur-Kur / Kar-kur, da “dupla montanha da aurora” que, pela sua forma em barco, terá sido um dos primitivos ideogramas representativos do pálido crescente lunar. A relação do arco-de-setas com Hércules nada tem de espantar porquanto este era um deus guerreiro e solar e o arco de flechas foi sempre uma metáfora do dardejar dos raios do disco solar.

A verdade é que o significado original da expressão Argyro-toxos deve ter acabado por ser esquecida tanto mais que seria incómoda numa cultura como a helénica onde Hércules não passava de um mero semideus!

No entanto, Hércules foi um deus tão solar quanto Apolo, e sobretudo, muito mais aguerrido do que este, pelo que Apolo bem pode ter herdado o epíteto Argurotoxo de uma corruptela dum qualquer culto arcaico de Hércules, solar e archeiro, como a figura do lado representa.

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Figura 2. Hércules archeiro.

Aliás, a figuração mítica de Hércules não dispensa nem a moca nem o arco de flechas. Como a ignorância é atrevida os poetas mitólogos acabaram por encontrar uma conotação fonética com a prata argentina e inventaram para Apolo um arco de prata, que como é óbvio não seria funcional, a não ser numa estátua, facto que torna ainda mais grosseira a confusão desta alegoria próxima da que levou ao deus celta deficiente, Argetlam, que tinha uma prótese de prata por ter perdido uma das mãos nas lides guerreiras!

Argetlam ="Silver Hand." = Nuada (by Amy M. Durante ) = Also Nudd or Ludd.

The Irish/Celtic chieftain-god of healing, the Sun, childbirth, youth, beauty, ocean, dogs, poetry, writing, sorcery, magic, weapons, and warfare. Similar to the Roman god Neptune, Nuada also had an invincible sword, one of four great treasures of the Tuatha Dé Danann, that he used to cleave his enemies in half.

Nuada = In Celtic mythology, Nuada (Argetlam meaning He ofthe Silver Hand) was a war god of the Gaels equivalent roughly to the Greek Zeus in that he was the supreme god.

Como se vê, Nuada, o «nauta», ora era como Zeus ora como Neptuno o que se explica primeiro por ser um deus supremo e depois porque Neptuno foi deus supremo no tempo dos cretenses, possivelmente a civilização de que saíram os celtas. Obviamente que este deus tem relação com Nuno, o deus criador dos egípcios e há provas noutros contextos que este deus foi também um deus do fogo e variante de Vulcano / Hefesto, o que explica o facto de ser tido como estes deficiente, ora coxo, ora marreca, ora, como neste caso de Arget-lan, maneta. Notar que este nome rima com o nome mítico da gruta lendária da origem dos Azetecas, Azta-lan, supostamente uma ilha pantanosa cheia de garças, ou seja uma miragem de pescadores e marinheiros celtas!

O resto é puro delírio retórico e poético de mitólogos que procuravam explicar a génese da deficiência divina sob a qual a humana se protegeria.

Ruler of Ireland he was deemed useless and replaced by Bres after he lost his hand in battle. His brother Dian Cecht, the great god of healing, fashioned him a silver hand for a substitution. By this time Bres had become a tyrannical leader and was exiled by the Tuatha Dé while Nuada returned to his position as king. He was later killed by the god of death Balor.

Bres terá aqui o papel de Crono, tal como Nuada o de Urano! Assim, Neptuno seria uma variante repescada de Urano!

Bres < Wer(es) < Ker-ish ó Ishkur + an => Saturno / Crono

Nuada < Nu-atha < Anu-at < Enki, filho de Anu e de Ki?

                            ó Atan < A-tumno > Atum

                                   > Nephi-tumno > Neptuno.

O que importa é reparar que este deus não é mais do que Enki que bem pode ter sido a mitificação muito arcaica dum rei sábio e deficiente motor por uma qualquer lesão de guerra facto, que o tornou arguto pela necessidade de ter de superar esta deficiência! Apolo era, por sua vez um filho de Enki de quem com Hermes herdou muitas das funções míticas se é que o par gemelgo Apolo / Hermes não seria variante do par de gémeos Enki / Enlil.

 

Ver: HELIOS SKOTAIOS, O SOL OCULTO,

APOLO SKOTEINOS (***)

 

Aglibol = An ancient Syrian (Palmarene) moon-god who forms a powerful triad with Yarhibol and the supreme god Bel. His name means "calf of Bel". He is portrayed with the lunar disk on his forehead, and sometimes on his shoulder.

                                                   < *Harki > Argos.

              < | Ha-kri < Aker < acro | -Bel => Ha-phol > Apolo.

Aglibol = Ha-gri-bol > Sacri-Bel > Sacar-Baal.

Aglibol < agri-Bel < argi-Wer > argiwro > Grec. Argyro-

Sendo assim, é de acreditar que o epíteto de Apolo Argurotoxo deriva da sua relação com um antigo deus lunar Aglibol, que subsistia à época clássica no nome dos deuses gémeos Yarhibol / Aglibol de Palmira. Esta relação lunar foi seguramente a fonte semântica da relação com a prata na lógia metafórica elementar da relação sol / lua ó ouro /prata.

Por outro lado, é evidente que o mitema dos deuses gémeos se reportava aos deuses Mashu da “dupla montanha da aurora”, supostamente monstros gigantes guardiães como os egípcios Aker, das portas do paraíso celeste! Neste caso, Apolo & Hermes eram estes gémeos da aurora, respectivamente sol e lua de acordo com a intuição subjacente à tradição clássica mas com relação astral inversa noutras tradições míticas, como parece ser o caso de Palmira.

Ver: AKER (***) & GEMEOS / HERMES & APOLO (***)

 

Em qualquer caso, fica a suspeita de que a tradução do nome de Apolo Argurotoxos enquanto deus da “flechas de prata” é no mínimo anacrónica. Mesmo assim, desta mitologia derivou o mito moderno dos pistoleiros das balas de prata bem como a ideia mítica, não muito arcaica, de que os vampiros e lobisomens se matavam com balas de prata!

A «prata» (< plata) lusitana deriva dum provincianismo, seguramente relacionado com o aspecto chato das moedas de prata ou pela gíria dos salteadores que se esmeravam a roubar pratos de baixelas de prata. No entanto, o termo latino argentu já era também ele uma corruptela afastada de argyros, quase que seguramente a partir duma invocação litúrgica dirigida ao crescente lunar num contexto metafórico dum “sol de prata”!

*Argyr-Intu = “prata solar, ou prata brilhante” > argi-into > Lat. argentu.

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Figura 4: (imagem ciberneticamente manipulada pelo autor do artigo). Les sanctuaires de Palmyre et de la Palmyrène recevaient des images de culte et des autels qui témoignent de la dévotion aux divinités d'un panthéon dominé par le dieu Beelshamên. Cette triade divine est remarquable par ses dimensions et sa  préservation car la plupart des images divines de Palmyre ont été martelées par les Chrétiens et les Arabes. Elle représente les trois divinités majeures de la ville de face, costumées en officiers romains. Au centre, Beelshamên , "Maître des cieux", barbu, porte un calathos orné de perles et d'un ruban aux pans flottants sur ses cheveux. De part et d'autre, le dieu-lune Aglibol et le dieu-soleil Malakbêl.

O anglo-saxónico «silver» conserva seguramente a raiz proto grega, de que parece derivar numa época muito arcaica:

Engl. «Silver» < Kil-Wer < Kyr-ker ó Ker-kyr < *Kar-Kur.

No fundo estava apenas a relacionar a prata com a lua e esta com a morte eterna da deusa mãe nocturna! Não sendo apanágio de Apolo estas relações míticas que pertenciam a seu irmão gémeo Hermes, é de aceitar que a tradução do nome de Apolo Argurotoxos fosse uma manipulação mitológica recente em resultado da similitude fonética entre argyr- e a argentina prata.

No entanto, o mitema da prata grega ficou relacionada com Apolo Agurotoxo pela sua relação com um mitema dum deus Arqueiro ora sola ora lunar, ou seja, decorrente dum mitema de deuses gémeos utilizados para a fixação das semânticas das dualidades opostas.

Beelshamên < Ba´al Sham-An < Chamas, esposo de *Ashma.

   Agli-(bol) < Agri < Ha-Ger < *Kaphur < Ki-Kur > Aker < Sacer.

Yarhi-(bol) < Jarki- < Kar-Ki- < Kur-ki = Ki-kur

Bol < Bel < Wer

Malakbêl = Malaki-Bel < Mel(a)Ki-Wer < Mel-Ki-Wer º

Vulcano º Enki º Hermes => Mel-kart º Hércules.

 

Ver: APOLO NAS MITOLOGIAS OCIDENTAIS (***)

 

Yarhibol = The Palmyrene (ancient Syria) sun-god whose name means "messenger of Bel". With the sky-god Bel and the moon-god Aglibol he forms a powerful triad. Aglibol = An ancient Syrian (Palmarene) moon-god who forms a powerful triad with Yarhibol and the supreme god Bel. His name means "calf of Bel". He is portrayed with the lunar disk on his forehead, and sometimes on his shoulder.

The gods must belong to the main trias of Palmyra, Bel accompanied by the sun god Jarhibol and the moon god Aglibol, the latter being the only one preserved. The helmted figure at the other side is identified as Arsu, the war god Such series of frontal armed Gods are a typical structural feature of Palmyrene votiv reliefs..[2]

Bel-Marduk is considered to be the master of the cosmos and time by those who worship him in the East. He is often worshipped with two companions, Iarhibol (the Sun) and Aglibol (the Moon).

             Malak-bêl = Bel-Marduk => Marduk º Malak

Marduk > Mal-Kuki ó Mel-Caco > Mal-haki > Malak.

Al principio, Áryuna estaba reacio a participar en la batalla, debido a la matanza que sabía que iba a causar en las filas enemigas, que incluían a muchos de sus propios familiares. Sin embargo, fue persuadido por su auriga y amigo cercano, el dios Krishná, para cambiar de opinión. El diálogo entre ambos acerca de los temas involucrados en la guerra — el valor, el deber del guerrero, la naturaleza de la vida humana y el alma y el papel de los dioses — conforman el argumento del Bhagavad Guitá, uno de los episodios claves en la epopeya del Majábharata. Él desarrolla también el papel principal en el asesinato de Karna, su archienemigo; en realidad su desconocido hermano que peleaba en el bando de los Kauravas.

Algunas fuentes afirman que la leyenda de Arash, “el arquero parto” de la mitología persa, mantiene algún parecido con la de Áryuna; producto según éstas, de su compartida herencia indo-irania. Sin embargo, siendo Áryuna parte fundamental del Majábharata y uno de los personajes principales, el resto de los personajes relevantes no son mencionados en la historia de Arash. Por último, investigadores indios han descubierto ruinas bajo el mar, ante la costa occidental de la India, en la ubicación que habría tenido Dwaraka (la ciudad de Krishná). Eso sería indicativo de que el Majábharata bien pudo tener relación con eventos reales en la historia de India, y no ser sólo una historia mítica.

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Figura 5: Áryuna era un arquero magistral y desempeñó un papel central en la lucha entre los Pándavas y sus adversarios, los hijos de Dhritarashtra; conocidos como los Kauravas.

Claro que o fundo histórico do épico hindu Majábharata está fora de questão como o de qualquer outra lenda ou escritura épica antiga. O que não se pode negar é que a retórica destas lendas e mitos incluem recorrências míticas que acabam por aparecer de forma mais ou menos extensa e intensa noutras culturas e alguns deles parecem memo ter carácter quase universal.

De facto, o importante na relação de Arjuna com o mitema subjacente a Apolo Arguro-toxo é precisamente a sua relação com a prata seguramente por meio dum deus archeiro cujo arco mais primitivo não era mais do que uma crescente lunar, e por isso branco e prateado. Obviamente que o mito do arco prateado de Apolo já é uma racionalização recente da época do bronze em que se começaram a trabalhar os metais e a fazer estátuas dedicadas aos deuses.

Arash, o archeiro parto talvez tenha dado início a este mitema que passou para o movimento indo-europeu do sec. 13º antes de Cristo. No entanto, este nome já seria apenas uma variante do deus sumério Urash.

Arash < Auraz | < Sumer. Urash| + An > Arushana > Arjuna.

Que tenham sido os gregos os que acabaram por utilizar o nome deste mitema para o relacionar com a prata só é assunto relevante na medida da importância do grego na linguística moderna ocidental. No entanto, também é importante que o semantema da prata helénica se veio a fixar pela mão de um de Apolo Argurotoxo, um deus solar como o sumério Urash, e por isso dardejante como o Sol com os seus raios de luz. Interessante ainda é verificar que na mitologia hindú parece encontrar-se Apolo Argurotoxo e Apolo Kaneios.

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Figura 6: Estátua moderna de Arjuna, tipo Bruce Lee, numa rua de Bali.

Áryuna es uno de los héroes del poema épico hindú MajáBharata. Tercero de los cinco hermanos Pándava, Áryuna fue uno de los hijos nacidos de Kunti, primera esposa de Pandú.

En idioma sánscrito, el término अर्जुन áryuna significa:

* plateado,

* hecho con plata, según el Átharva Vedá (5, 28, 5 y 9),

* blanco, 

* claro (como el color del día, según el Rig Vedá 6, 9, 1; el color del amanecer, según el Rig Vedá 1, 49, 3; del relámpago; de la leche, de la plata).

Durante la batalla, Áryuna da muerte a su medio hermano Karna, otro formidable guerrero que peleaba en el bando de los Kauravas y en contra los Pándavas. Este acto fratricida es cometido en la ignorancia de Áryuna de la existencia del parentesco. Karna y Áryuna desarrollan una terrible rivalidad cuando Karna busca venganza sobre el maestro de Áryuna y la familia real por haberlo humillado. Áryuna es provocado todavía más cuando Karna insulta a la esposa común de los Pándavas, Draupadi, y cuando participa indirectamente en el asesinato de Abhimanyu (el hijo de Áryuna); durante la batalla.

 

Ver: APOLO KARNEIOS (***)



[1] Patrick C. Ryan * 9115 West 34th Street - Little Rock, AR 72204-4441 * (501)227-9947, PROTO-LANGUAGE @ email.msn.com

[2] Aufsatztitel und englische Zusammenfassungen, Thetis 1, 1994:

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